Curso Introdução à Educação Digital/ 2017

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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Projeto de Aprendizagem


             
                                                                                       
                                                                    Governo do Estado do Acre
Secretaria de Estado de Educação e Esporte
Coordenação de Ensino Superior e Educação a Distância
Centro de Educação Permanente – CEDUP – Polo de Acrelândia
sdccedupacrelandia@gmail.com – (068)3235-1461
 
PROJETO: Formação Básica de Informática


-Edna Bernardino e Silva
Contato eletrônico: ednabernardino@hotmail.com
Função: Coordenadora do (NTE) Núcleo de Tecnologia Educacional
-Izabel Correia dos Santos Monteiro
Contato eletrônico Izabelmonteiro.pcm@gmail.com
Função: Formadora do NTE
Domingas da Costa Ferreira
Contato eletrônico: sdccedupacrelandia@gmail.com
Função: Coordenadora do Pólo UAB-UNB
Marta Belmont da Silva
Função: Secretária do Pólo UAB-UNB
Teresa Alves Pereira da Cunha
Função: Secretária do Pólo UAB-UNB



Acrelândia. Maio de 2012.


TEMA: CAPACITAR PARA A CIDADANIA


INTRODUÇÃO
         O mercado de trabalho ao longo dos anos tem passado por mudanças, significativas dentre elas a inserção do computador nas Empresas, nas escolas como práticas puramente administrativas, contribuindo com  muitas quebras de paradigmas.
 A tecnologia começou a mudar a forma de tratamento cliente/consumidor e dos métodos de trabalho dos funcionários.
         A Informática está presente em nosso dia a dia, nos lugares que frequentamos,sendo assim se faz necessário saber usar um computador, dominar a rede, então o projeto “Capacitar para a Cidadania” entra como grande participante diante da possibilidade do cidadão comum interagir com a rede, a Informática propriamente dita.
O tema abordado pelo projeto é à qualificação dos funcionários desta instituição para este novo tipo de profissional exigido pelo mercado de trabalho.
          Compreender o funcionamento desta nova tecnologia é de fundamental importância considerando que o mundo do trabalho este cada vez mais competitivo.

O PROJETO
          A primeira preocupação é a de produzir as apostilas dos temas propostos, ou seja, algo que possa alertar os novos funcionários sobre a ética no uso destas novas tecnologias assim como prepará-los sobre o uso de ferramentas para produção de textos (BrOffice.org Writer), planilhas de cálculos (Microsoft Excel e BrOffice.org ), apresentações (BrOffice.org Microsoft Power Point e Draw) Internet e sistemas operacionais (Windows XP e Linux).

  Para a coordenadora do Polo e a multiplicadora do projeto, Professora Domingas da Costa e Prof.ª Izabel C. dos Santos Monteiro, a implantação do projeto significa um marco inicial diante de uma longa e promissora caminhada. “A meta é mostrar para os funcionários a diferença que o conhecimento faz na vida de cada pessoa" proporcionando-lhes embasamento para que possam usufruir delicias do universo tecnológico
         A metodologia do curso prevê a duração de três meses do ano de dois mil e doze, com encontros presenciais  todas as quartas-feiras.

LOCALIZAÇÃO
         O presente Projeto será ministrado no Laboratório de Informática desta Instituição de Ensino Superior, localizada na Rua Adnilson Rogério de Oliveira, bairro centro, na cidade de Acrelândia- Acre.



GRUPO DE ESTUDOS

·        13 funcionários lotados nesta instituição de Ensino Superior Polo da Uab-unb. Em Acrelândia Acre





A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NO COTIDIANO SOCIAL

  As várias expressões das tecnologias da informação estão dia-a-dia mais enfronhadas no tecido social. Haja vista, as manifestações tecnológicas quase que diárias, por meio do surgimento de novos equipamentos, programas, estratégias e práticas, que a seu turno, imprimem uma nova dinâmica nas relações sociais.
  Não obstante, o fato do alargamento na abrangência destas tecnologias todas, ainda persiste o fato, de que nem todas as camadas sociais possuem acesso a estes recursos. Se forem constantes e recorrentes, os equipamentos e programas voltados  à facilitação de transações financeiras, industriais, comerciais ou tributárias, isto não se verifica no quinhão social. São raros os programas voltados às áreas da saúde ou educação, por exemplo. Quando estes existem, são disponibilizados a uma parcela da população, que por razões diversas, não representa uma grande fração do todo maior.
Verificando as hipóteses possíveis, para uma maior capilarização de recursos tecnológicos, na área social, temos a inserção de equipamentos e programas nos espaços escolares. Esta ação tem  muito vinculada a um necessário aporte de recursos do Estado, pode ser vista na posição assumida por Castells, em sua obra A Sociedade em Rede, quando este trata da questão relativa às relações possíveis, entre a sociedade e a tecnologia, nos trazendo que: [...] o que deve ser guardado para o entendimento da relação entre a tecnologia e a sociedade é que o papel do Estado, seja interrompendo, seja promovendo, seja liderando a inovação tecnológica, é um fator decisivo no processo geral, à medida que expressa e organiza as forças sociais dominantes em um espaço e uma época determinada [...]. (CASTELLS, 1999, p.31).
  Tal ação estatal estaria em sintonia com o fenômeno tecnológico vigente, na medida em que temos muitas das expressões tecnológicas já nas mãos das pessoas. São câmeras digitais registrando imagens do dia-a-dia, celulares encurtando distâncias e aproximando pessoas, computadores de mesa e móveis, adentrando as casas e servindo as famílias, programas de uso cada vez mais intuitivos interagindo com crianças, jovens, adultos e idosos, MP3, MP4 e MP5, possibilitando o lazer, por meio da reprodução de músicas e vídeos.
  Esta nova face das tecnologias implica também, em uma reestruturação dos costumes, da construção de um novo cidadão e de uma nova sociedade.
  CASTELLS (1999), examinando o assunto, destaca a complexidade deste novo paradigma, salientando que estamos diante do surgimento de uma “nova economia, sociedade e cultura em formação”. Como, então, manter os olhos fechados a um fenômeno social de tal envergadura? Seria justo, apartar alguma parcela social de tal momento social? Mas justo seria, buscarmos caminhos para a interação social das suas várias camadas, usando-se para tanto exatamente os recursos tecnológicos, motivadores deste novo paradigma sócio tecnológico.
  Esta hipótese nos traz a tecnologia como ferramenta de transformação social, por onde se faria uma eventual conversação entre os vários nichos da sociedade, tendo-se como ferramentas potencializadoras os equipamentos, programas e estratégias da tecnologia da informação. Se estivermos frente a uma transformação, dos valores e costumes sociais eminentes, é importante sairmos da condição passiva e expectadora, passando ao estado propositivo e proativo. CASTELLS (1999), a seu turno, se refere este momento social, como a revolução da tecnologia da informação, atribuindo a esta “penetrabilidade em todas as esferas da atividade humana”. Ora, se tal fenômeno se faz presente de forma tão intensa e larga, no tecido social, por que não aperfeiçoar a favor desta mesma sociedade? Talvez, inclusive, não seja apenas uma questão de oportunidade, mas inclusive de obrigação social em fazê-lo.
  Mas, claro, de nada adiantaria tentar aperfeiçoar tal fenômeno social, se teimosamente, insistíssemos em tratar este assunto, de forma descontextualizada e estranha ao sujeito do processo. Imaginemos um dispositivo tecnológico, cuja interface, se comunicasse em idioma estrangeiro com um usuário com domínio apenas do idioma nacional. Ou, ainda, um programa que apenas imprimisse na tela as informações, interagindo com outro usuário, que por sua vez, possuísse deficiência visual severa. Ou, talvez, um recurso tecnológico cuja interação com o sujeito dependesse de acesso a Internet rápida, sendo que este sujeito habita em um local desprovido de tal acesso. Estas e outras situações implicariam  na inviabilização precoce da experiência tecnológica.
          É tão inviabilizadora quanto às condições anteriores, seria propor o uso das referidas tecnologias por parte do sujeito, balizando este uso, em valores e ideias culturalmente estranhas a este. Imaginemos, mais uma vez, um programa de computador, onde o objetivo é discutir e aprofundar conhecimentos em Física Quântica ou Matemática Avançada, onde o público-alvo é um grupo de cidadãos, membros de uma instituição comunitária. Este grupo, talvez, ficasse mais a vontade com recursos tecnológicos, que lhes possibilitassem a discussão e eventual produção de soluções, para assuntos da sua comunidade.
Refletindo sobre a pertinência, na correta contextualização no trato das tecnologias, CASTELLS (1999) faz referência à revolução da tecnologia da informação, alertando para o fato de que “devemos localizar este processo de transformação tecnológica revolucionária no contexto social em que ele ocorre e pelo qual está sendo moldado". Não significa, portanto, que este ou aquele recurso tecnológico é melhor ou pior, mas sim que estes recursos precisam ser pensados, em razão direta das suas finalidades e real adequação com o contexto social, no qual será usado. E disto, dependem os valores sociais e o perfil cultural dos sujeitos deste processo.

A CONSTRUÇÃO DO SABER TECNOLÓGICO

A compreensão de uma nova informação, transformando esta em saber, passa por processos cognitivos pessoais, amparados nas bagagens somadas experienciais sócias culturais pregressas do sujeito. Este, então, um bom caminho a se seguir. Considerando-o na empregabilidade os saberes adquiridos para uso pessoal e profissional
          O nicho dos recursos da tecnologia da informação é amplo, dividindo-se superficialmente em equipamentos e programas. A partir disto, temos interfaces físicas e virtuais, que pretendem interagir com o sujeito deste processo. A pergunta a ser respondida é: Como e quais equipamentos e programas poderão ter significado para este sujeito?
  Para responder a esta pergunta poderíamos percorrer vários caminhos. Dentre eles está o olhar de TARJA (2005), para o mercado de trabalho, quando esta nos diz: “É interessante ressaltar que a maior parte dos empregos que surgirão no próximo século ainda não existe e com certeza eles, de alguma forma, utilizarão as novas tecnologias da informação e comunicação; portanto, cabe à escola prestar a sua grande contribuição na formação de indivíduos pró-ativos atuarem nas economias do futuro” (TARJA, 2005, p.38).
         Compreender o uso de um computador e de seu sistema operacional, da impressora, do editor de textos ou do reprodutor de mídias, passa a ser condição essencial para a inserção qualificada, no mercado de trabalho e na própria sociedade. Assim, dominar as tecnologias da informação, não é mais algo ligado apenas a alguns grupos sociais, ou a prática do lazer e do entretenimento. Também é algo necessário, para  maior penetração no mercado de trabalho e na interação social como um todo, o que catapulta tal conhecimento, para um maior nível de importância no seio da sociedade contemporânea.
         Precisamos de um cidadão com habilidades tecnológicas múltiplas para que este possa interagir com a grande diversidade tecnológica. Se for verdadeiro, que o cidadão especialista é figura importante no contexto social, também é verdade que em uma sociedade altamente dinâmica como a nossa, o cidadão ganha terreno, passando a ocupar lugar de importância nos dias atuais.
  Ao lermos a visão de TARJA (2005) sobre o tipo de formação desejado para o cidadão moderno, percebe-se a necessidade da formação de um novo homem. O perfil do novo profissional não é mais o especialista. O importante é saber lidar com diferentes situações, resolver problemas imprevistos, ser flexível e multifuncional e.
estar sempre aprendendo. (TAJRA, 2005, p. 8)
         Fica apontada, assim, a necessidade de um processo de apropriação do conhecimento, que passe pelas várias frentes do saber tecnológico moderno. É importante que o cidadão moderno, saiba lidar com interfaces diversas, físicas e virtuais, de modo a aperfeiçoar sua interação com este meio. É igualmente importante, que o mesmo cidadão, tenha agilidade mental para se adequar às novas propostas tecnológicas, que eventualmente estão por vir.
          E, claro, é ainda de grande relevância que consigamos dar significado ao uso destes recursos a este cidadão, contextualizando o uso  da tecnologia da informação, nas realidades vividas e por viver.


OBJETIVOS

a) Promover a aproximação entre os integrantes do grupo de estudos;
b) Apresentar a idé ia e os recursos das TICS – Tecnologia da Informação;
c) Discutir a possibilidade de utilização desta tecnologia no contexto da instituição de ensino;
d) Permitir que o cursista estabeleça uma relação com os equipamentos, manuseando-os;
f) Propor aos participantes estratégias para sua participação no cenário mercadológico, otimizando o uso das várias interfaces tecnológicas digitais, com ênfase em abordagens socioculturais, lúdicas, dinâmica;
g)Viabilizar pesquisas sobre conteúdos de interesse profissional, com ênfase no enlace possível entre estes interesses e o mercado de trabalho da região local;
h)Desenvolver a atitude reflexiva dos participantes em relação ao conteúdo pesquisado, confrontando este com a sua realidade.


RECURSOS
a) Computador de mesa;
b) Computador portátil;
c) Impressora;
d) Projetor Digital;
e) Câmera Digital;
f) Celulares;
g) CD e DVD;
h) Sistemas Operacionais: Linux;
i) Ferramentas reprodutores e copiadores de mídias, navegadores de pastas e de Internet, editores de desenhos, editores de textos, planilhas de cálculos,  etc.
j) Acesso à Internet.

DESCRIÇÃO/ ATIVIDADES
 a) Promover diálogo informal para socializar a compreensão pessoal dos integrantes do grupo de estudos, sobre as tecnologias da informação e suas expectativas com relação ao uso desta mesma tecnologia no espaço social ou não;
b) Identificar componentes do PC, ligar/desligar;
c) Manusear recursos do Menu Sistema;
d) Explorar jogos
e) Elaborar texto coletivo com final diferente no Editor do texto BrOffice.org
f)Observar as formas de interação do grupo entre si e com os recursos tecnológicos;


CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
·        Operador de microcomputador (Digitação);
·        Sistema Operacional Linux e seus componentes;
·        Usando e praticando os serviços oferecidos pela Internet;
·        Processador de Texto – BrOffice.org writer;
·        Editoração Eletrônica - Power Point;
·        Planilha Eletrônica: Microsoft Excel e etc.




CONSIDERAÇÕES FINAIS
         A experiência de aprender, numa articulação constante entre a teoria e a prática, figura-se como um instrumento de pesquisa e análise. É,  nesse primeiro contato do cursista com as realidades do cotidiano, que serão avaliados o saber e a vivência dos mesmos, como elementos que devem ser considerados como ponto de partida para a construção de novos conhecimentos.
         Nesse sentido, será realmente enriquecedora a prática de ensino realizando o Projeto Capacitar para a Cidadania, tanto pelos recursos disponíveis quanto pela visão de vanguarda que seus organizadores tem  mediante a necessidade do emergente mercado de trabalho.
         A experiência dos funcionários, salvo melhor juízo, será bastante significativa, destacando-se pelo seu aspecto inovador, mostrando que será perfeitamente possível se fazer algo novo e atraente com os recursos antigos, basta para isso renovar.
Referências CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo, SP: Editora Paz e Terra,
1999.
OLIVEIRA, Marta K. de. Vygotsky. aprendizado e desenvolvimento, um
processo histórico. São Paulo, SP: Editora Scipione, 1993.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação. São Paulo, SP: Editora Érica
Ltda., 2005. Dissertação (Mestrado).
TOFFLER, Alvin. A Terceira Onda, violando o código. 13ª edição. Record1980

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CURSO:Tecnologias na Educação:Ensinando e Aprendendo com as TIC